É comum vermos nos ambientes Linux a relação entre partições e pontos de montagem. Aqui, vamos apenas refletir sobre seus aspectos teóricos, e partir para a prática nos próximos artigos.
Quando adicionamos um disco para ser usado no S.O, nós temos a opção de separá-lo em diferentes partes, para diferentes finalidades. Este é o famoso particionamento. E após essa separação em diferentes partições, podemos associá-las à diferentes diretórios de S.O, que chamamos de pontos de montagem.
A figura abaixo foi retirada do curso “Preparatório para Certificação Linux LPIC-1 | V5”, do professor Ricardo Prudentino, e decidi usá-la aqui no artigo pois ele conseguiu materializar de forma didática este relacionamento:

O que podemos observar, para reforço: Temos 2 discos no S.O, chamados sda e sdb, e ambos estão particionados/repartidos em espaços menores, chamados sda1,sda2,sda3,sd4,sdb1 e sdb2. Cada partição desta está associada à um diretório no Linux. Por exemplo, a partição sdb2 e /tmp.
As vantagens disso podem ser:
- Gerenciamento de espaço em disco = Caso uma partição esgote de tamanho, ela não impactará as demais partições do mesmo disco, limitando assim os impactos no S.O;
- É possível termos diferentes tipos de File System para cada partição = isso é importante para os casos onde temos conteúdos específicos que rodam melhor com um tipo de File System;
- Erros no disco = caso tenhamos algum erro no disco que não esteja particionado, o disco todo pode ser afetado e precisará passar pela manutenção necessária. Se estiver particionado, é possível isolar o problema por partição, a depender do erro;
- Diferentes níveis de Segurança: exemplo simples seria deixar uma partição em read-only, para que não sofresse mudanças de conteúdo
- Backup = é possível realizar o backup por partição